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domingo, 29 de maio de 2011

De Perfeitíssimo a Traste

Mulher, essa palavra deveria vir com uma observação do tipo: Perigo, não tente entender nada, não vem com o manual e você só se fode caso queira conviver com tal substantivo.
Está tudo lindo num relacionamento, até o ponto que chega o término e o perfeitinho passa a ser o traste filho da puta que só quis te foder.
A crise vem, ambas as partes se queixam, ambos se cobram, ambos pensam que ainda tem um relacionamento, é quase tudo a mesma coisa, as mesmas ligações, um começa a ofender o outro, começam a inventar ou a realmente viver noites alucinantes e escancaram isso para afetar as partes que lhe interessam.
O tempo passa e vamos enjoando de fazer isso, percebemos que sentimos falta daquilo que tinhamos nas mãos, como dizia os Mamonas Assasinas, "mas vale um na mão que dois no sutiã", portanto após pensar nesse quesito ambos voltam a se enamorar e tudo vai perfeito, mesmo sem a oficialização do retorno, pois existe aquela coisa que dizemos sempre “vamos devagar” dessa vez!
Aí o garotão, supri as necessidades pessoais dele como, tirar as traças do mandjolo suprir a abstinência a carência, suprir a falta de atenção e a falta de ter uma mãe por perto quando ele está fora de casa. Depois de alcançar tudo que ele almeja a curto prazo ele começa a causar na vida daquela pessoa que acha que depois do término do namoro a volta, mesmo que não oficializada foi a melhor coisa que lhe aconteceu. Ele passa a não ligar sempre, passa a sair por aí bebendo todas e dizendo que o melhor da vida é a liberdade e que sabe que a hora que ele quiser a “garotinha da sua “vida” estará lá esperando ele.
Bom, a tonta nem percebe o que está acontecendo e continua vivendo no conto de fadas que ela mesma criou e o garotão lá se achando o “The Best Of” enganador de meninhas do seu circulo social. A coisa muda de figura até o momento que ele é pego de surpresa estando com outra garota pela “garotinha da sua vida” e aí o mundo dela vem abaixo, por que o dele jamais será abalado. Homem é assim, quanto mais ele acha que a outra está se fudendo mais o ego dele é inflado e quando a garota que está com ele no momento questiona sobre a suposta "Ex" ele diz que não tem mais nada com ela e que a vida dele segue experimentando as novidades e logo vem o discurso barato e o xaveco clichê.
A “garotinha da vida dele” passa a chorar horrores após o acontecimento, passa a se questionar como ela conseguiu viver ao lado dele e a gastar o tempo útil da vida dela, bate a cabeça na parede e repete o mantra: Como eu fui besta, como eu fui besta, como eu fui besta. Depois repete outro mantra: Como você é burra(ela coloca o nome dela nessa parte), como você é burra(ela coloca o nome dela nessa parte), como você é burra(ela... a chega!). E passa dias na depressão, angústia, melâncolia e variáveis disso tudo. Além de ficar repetindo os mantras já citados acima ela fica se perguntando onde foi erro?, como pode gostar de um cara assim e como ela mesmo com todos estes problemas ainda não consegue tirar ele da cabeça. E quando ela conta esta história para alguém que está vendo as situações de fora, a pessoa pergunta, qual é realmente o problema de tudo isso? Ela responde, o problema foi ele ter nascido!
Pronto! A partir disto está comprovado o quanto ela ainda gosta dele de verdade e que esse suposto “problema” atrelado ao ódio, faz cada vez mais aumentar a chama que existe dentro dela, ela passa a pensar cada vez mais no “traste” e pensar que uma hora vai ter que dar certo. Fato é que em determinado momento ele volta todo cheio de mel pra cima dela, prometendo usos e frutos, dizendo que mudou e amadureceu e ela toda cheia de boas intenções vai aceitar. E vai viver tudo de novo e de novo e de novo. Pau que nasce torto nunca se endireita, menina que requebra mãe pega na cabeça  e aí está explicado o motivo.
Enquanto vocês mulheres não porem um basta em situações deste tipo vão viver o mais do mesmo e sofrer o mais do mesmo. Mais vale estar sozinha e segura de sí do que viver um drama de novela mexicana a vida inteira. O mundo muda, para para ele mudar de verdade a mudança tem que começar dentro de nós.

Vi enquanto Bisbilhotava o PROIBIDO LER

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dê uma Chance a um Nerd

Hoje estava conversando com uma amiga minha que por sinal é muito linda, e está com um cara que não dá valor pra ela a 2 anos.
Ela já deu 7 chances pra ele mudar, mas ele é aquele tipo de cara que quando está com a garota é gente boa, mas quando está com os amigos quer mostrar que manda na relação e que ela é submissa a ele. Eu nunca pude errar com nenhuma mulher, tinha apenas uma chance e não consigo entender como uma pessoa pode pensar que a outra vá mudar mesmo depois de errar tantas vezes! Um cara que está com a sua namorada muito linda (ou nem tanto) na balada  e dá um perdido nela pra pegar outras garotas, não merece meu respeito nem o de ninguém.
Se você quer ser o pegador ou pegadora das baladas não namore, pois pessoas tem sentimentos, mesmo que eles não fiquem tão a mostra. Tem gente que não sabe o que quer e faz os outros de gato e sapato, acho isso detestável. Os caras "gente boa" normalmente não arrumam namoradas, pois tem vergonha ou não tem tanta desenvoltura como os caras populares, que normalmente ficam com as garotas bonitas.
Não vejo nada de mais em pessoas que tem muito músculo ou são populares, as mulheres podem até achar esse tipo de cara bonito e tudo mais, só que não vejo muita vantagem em um cara ser grande e forte e quando abre a boca só falar bobagens.
Mulheres, dêem uma chance aos homens tímidos, nerds, esquisitos e tudo mais! Pois eles são diferentes por fora, podem não ser esteticamente os mais lindos, (mas acredite, você não será linda pelo resto da vida) e o que realmente importa é o que a pessoa sente por você, não o que ela tem ou aparenta ser.

CRÉDITOS:
Vi enquanto bisbilhotava o PROIBIDO LER

terça-feira, 24 de maio de 2011

Amores Possíveis




O título deste post já diz o que remeterá este texto, nada mais é que falar daqueles amores que a vida te trouxe e você não pode viver, por “N” motivos.
Às vezes estamos sozinhos, reclamando da vida, pensando como ela é injusta, todos namorando, ficando, tendo um affair, um rolo e você sendo um "forever alone" da vida. Mas de repente aparece alguém, esse alguém pode ter aparecido em uma balada, metrô, ônibus, rua, vizinho, cemitério, pode ter sido apresentado por um amigo ou você mesmo decidiu ser sagaz e sedutor e chegou na pessoa na caruda dizendo “mim conhece” ou "me beja"?
A partir deste passo, vocês vão se conhecendo, acabam ficando, beijando, transando, fazendo diversas coisas, com o passar do tempo esta pessoa passa a te fazer bem, mas do nada, assim sem mais nem menos você redobra a razão e pensa: "O que eu estou fazendo? Ainda não está na hora, ele não é a pessoa, não quero me apegar"... e por estes motivos e uma série de conflitos internos entre liberdade, felicidade e medo, nós jogamos a pessoa no vento e voltamos a estaca zero.
Depois de algum tempo, novamente e mais sozinhos do que nunca você começa a relembrar coisas do passado, momentos que marcantes vividos com determinada pessoa e por um momento passa pela sua cabeça que se você tivesse usado um pouco mais de paciência, perseverança e auto-conhecimento tudo poderia ser diferente e hoje vocês dois poderiam estar juntos como os “namoradinhos” do momento.
A nossa busca incessante pela perfeição, pela afinidade, pelo padrão de beleza, pela felicidade com segurança, faz com que esquecemos que nem tudo na vida é do jeito que desejamos ou planejamos ter ou ser. Esquecemos que o mundo gira e que às vezes aquilo que achamos que precisamos para ontem na verdade era apenas um momento de carência e solidão. A vida realmente nos trás diversas pessoas, conhecemos gente o tempo todo, gente bonita, gente feia, mais ou menos, figurante do Triller e etc. Porém cabe a nós, sabermos o que se passa dentro de nós mesmos antes de começar qualquer tipo de relacionamento, amores possíveis estão por todo lado, basta ambas as partes aceitarem estas condições e assim não teremos do que nos arrepender depois.



quinta-feira, 12 de maio de 2011

Vinícius


Para viver um grande amor

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.


Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.

Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.

Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.

Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.

É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...

Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.

É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.

Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva oscura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.