Mulher, essa palavra deveria vir com uma observação do tipo: Perigo, não tente entender nada, não vem com o manual e você só se fode caso queira conviver com tal substantivo.
Está tudo lindo num relacionamento, até o ponto que chega o término e o perfeitinho passa a ser o traste filho da puta que só quis te foder.
A crise vem, ambas as partes se queixam, ambos se cobram, ambos pensam que ainda tem um relacionamento, é quase tudo a mesma coisa, as mesmas ligações, um começa a ofender o outro, começam a inventar ou a realmente viver noites alucinantes e escancaram isso para afetar as partes que lhe interessam.
O tempo passa e vamos enjoando de fazer isso, percebemos que sentimos falta daquilo que tinhamos nas mãos, como dizia os Mamonas Assasinas, "mas vale um na mão que dois no sutiã", portanto após pensar nesse quesito ambos voltam a se enamorar e tudo vai perfeito, mesmo sem a oficialização do retorno, pois existe aquela coisa que dizemos sempre “vamos devagar” dessa vez!
Aí o garotão, supri as necessidades pessoais dele como, tirar as traças do mandjolo suprir a abstinência a carência, suprir a falta de atenção e a falta de ter uma mãe por perto quando ele está fora de casa. Depois de alcançar tudo que ele almeja a curto prazo ele começa a causar na vida daquela pessoa que acha que depois do término do namoro a volta, mesmo que não oficializada foi a melhor coisa que lhe aconteceu. Ele passa a não ligar sempre, passa a sair por aí bebendo todas e dizendo que o melhor da vida é a liberdade e que sabe que a hora que ele quiser a “garotinha da sua “vida” estará lá esperando ele.
Bom, a tonta nem percebe o que está acontecendo e continua vivendo no conto de fadas que ela mesma criou e o garotão lá se achando o “The Best Of” enganador de meninhas do seu circulo social. A coisa muda de figura até o momento que ele é pego de surpresa estando com outra garota pela “garotinha da sua vida” e aí o mundo dela vem abaixo, por que o dele jamais será abalado. Homem é assim, quanto mais ele acha que a outra está se fudendo mais o ego dele é inflado e quando a garota que está com ele no momento questiona sobre a suposta "Ex" ele diz que não tem mais nada com ela e que a vida dele segue experimentando as novidades e logo vem o discurso barato e o xaveco clichê.
A “garotinha da vida dele” passa a chorar horrores após o acontecimento, passa a se questionar como ela conseguiu viver ao lado dele e a gastar o tempo útil da vida dela, bate a cabeça na parede e repete o mantra: Como eu fui besta, como eu fui besta, como eu fui besta. Depois repete outro mantra: Como você é burra(ela coloca o nome dela nessa parte), como você é burra(ela coloca o nome dela nessa parte), como você é burra(ela... a chega!). E passa dias na depressão, angústia, melâncolia e variáveis disso tudo. Além de ficar repetindo os mantras já citados acima ela fica se perguntando onde foi erro?, como pode gostar de um cara assim e como ela mesmo com todos estes problemas ainda não consegue tirar ele da cabeça. E quando ela conta esta história para alguém que está vendo as situações de fora, a pessoa pergunta, qual é realmente o problema de tudo isso? Ela responde, o problema foi ele ter nascido!
Pronto! A partir disto está comprovado o quanto ela ainda gosta dele de verdade e que esse suposto “problema” atrelado ao ódio, faz cada vez mais aumentar a chama que existe dentro dela, ela passa a pensar cada vez mais no “traste” e pensar que uma hora vai ter que dar certo. Fato é que em determinado momento ele volta todo cheio de mel pra cima dela, prometendo usos e frutos, dizendo que mudou e amadureceu e ela toda cheia de boas intenções vai aceitar. E vai viver tudo de novo e de novo e de novo. Pau que nasce torto nunca se endireita, menina que requebra mãe pega na cabeça e aí está explicado o motivo.
Enquanto vocês mulheres não porem um basta em situações deste tipo vão viver o mais do mesmo e sofrer o mais do mesmo. Mais vale estar sozinha e segura de sí do que viver um drama de novela mexicana a vida inteira. O mundo muda, para para ele mudar de verdade a mudança tem que começar dentro de nós.